Eis o monstro que nos aterroriza a vida inteira, a sombra que se eleva por vezes sem sequer avisar ou dar indícios. As doenças fazem parte da nossa vida. É o preço que por vezes pagamos por termos o privilégio de respirar. Estamos diariamente expostos e sujeitos a uma série de doenças. A verdade é que existem variadíssimas doenças das quais muitas nem chegamos a ter conhecimento de que existem, por serem tão raras.

Enquanto a idade e a saúde permitem cometemos aquela panóplia de erros alimentares, negligenciamos o horário biológico de descanso, não prestamos atenção às alterações que por vezes surgem, nem fazemos um check-up todos os anos. Vivemos a vida como se fossemos imortais porque temos apenas 20, 30 ou 40 anos. Em grande parte das vezes a preocupação com a alimentação vem aliada à questão da imagem e não às questões de saúde. Tal como o descanso muitas vezes se traduz em preguiça.

Não sejamos inocentes, ao ponto de acharmos que somos imunes às doenças e que o máximo que normalmente apanhamos é uma gripe no inverno. As doenças surgem, algumas pudemos contornar com auxílio médico especializado, outras não. Algumas são limitativas, reduzem-nos, eliminam-nos, são fatais.

O stress que a sociedade moderna incute no quotidiano diário dos indivíduos acaba por contribuir para o aumento de doenças e para a negligência dos indivíduos no detetar e tratamento das mesmas. Muito embora o avanço na medicina tenha sido crucial no fator sobrevivência a doenças como a gripe, tuberculose e até SIDA, também se lhe acarreta a responsabilidade de ter alimentado o desenvolvimento de muitas outras doenças.

O funcionamento do corpo humano será sempre um mistério, o bem que cura uma doença muitas vezes é o mal que conduz a outra. O homem pode ter desvendado os segredos do nosso corpo mas só o fabricante poderia consertar efetivamente determinados erros.

Não devemos portanto viver obcecados com a possibilidade de ficarmos doentes, mas devemos prevenir a chegada de uma doença cuidando de nós, vivendo intensamente a vida, por forma a que quando ela nos surpreenda com algo negativo possamos revidar pensando que longa ou curta a vivemos ao máximo e com intensidade. Preservemos aquilo que é mais precioso em nós, aquilo sem o qual não vale viver, preservemos a nossa saúde.