É verdade caros leitores, tanto trabalho para levar a bom porto o evento desportivo mais antigo do Concelho de Odivelas e de Portugal.

Nos próximos dias 18,19 e 20 de Abril poderão assistir à 33ª edição do Torneio Internacional Infantil do CAC e observar alguns dos talentos que daqui a uns aninhos serão as estrelas do Futebol Mundial. Acreditem que já passaram por este Torneio tanta estrela que se dessem luz ofuscaria Lisboa. Pois estou a esticar-me mas nomes como Brasard, Luís Boa Morte, Jorge Andrade, Quaresma e Cristiano Ronaldo entre tantos outros são efetivamente uma chuva de estrelas.

Este ano apadrinha este Torneio o Dr. António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa que tem apoiado incondicionalmente o CAC na restruturação e modernização do seu complexo desportivo.

Justa homenagem!

Do Porto vem o árbitro Artur Soares Dias que vai ser homenageado pela conduta, disponibilidade e percurso no Futebol.

Bem-haja!

A surpresa veio de um jogador que fez toda a sua formação no CAC, chegando mesmo a jogar nos Seniores, tendo-se inclusive formado e ingressado numa instituição de Ação Social, a GASTAGUS que angaria fundos com a venda de doces, bricolages e quinquilharias feitas pelos próprios para que no mês de Agosto possam viajar até aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s) e ajudar as populações locais nas suas necessidades mais prementes.

Ainda dizem que a juventude está amorfa? Nada disso, está bem vivinha! Grande orgulho no Filipe Pantoja que não foi um grande jogador mas se tornou num grande homem, com valores estruturados e sólidos.

Prova provada que o desporto é muito mais que um jogo de futebol, é uma escola de vida!

Orgulho e honra, também tenho eu e a minha equipa em continuar esta obra maravilhosa que há 34 anos uma série de homens com visão catapultou o CAC para os grandes palcos de Portugal e do Mundo.

Um clube é uma obra inacabada por natureza, é o esforço de várias gerações com o objetivo comum, de engrandecimento do clube. Uma renovação em constante atualização.

Parabéns a tantos voluntários que tem mantido vivo durante décadas o espírito de missão e de trabalhar sem olhar a meios para proporcionar a 160 crianças em cada edição uma enorme experiência cultural e desportiva.

Claro que nada disto seria possível sem a ajuda de certos organismos oficiais, particulares e do tecido empresarial que infelizmente nestes tempos que correm está muito enfraquecido mas vai respondendo á chamada.

Gostaria de ver o nosso Complexo Desportivo repleto de público para homenagear estas crianças que vem de diversos locais do planeta.

Façam destes jogos uma festa e não levem demasiado a sério o resultado, porque o resultado afere-se daqui a uns anos. Vejam o caso do Filipe Pantoja, perdeu-se o jogador, ganhamos o Homem!

Este é o nosso propósito!

Temos muito por fazer? Temos!

Mas vale a pena.

Tanto trabalho…