Olá, muito bom dia, tarde ou noite, porque as crónicas do Zé são uma boa leitura a qualquer hora do dia e em qualquer lugar… Sim até nesse preciso local em que pensou de imediato. Desde que o uso da crónica seja apenas de leitura tudo bem… Perceberam, não perceberam? Sim eu sei que perceberam, quem lê estas crónicas ou está distraído ou tem um QI muito acima da média nacional.

No sábado fui arejar para o Jardim da Música, porque era dia de final do concurso Miss Concelho de Odivelas 2014 e o Zé queria ver bem o que se ia passar e se os jurados percebiam ou não da coisa. Percebendo que não é um júri técnico mas um júri de emoções o Zé até não discordou muito das escolhas mas sendo Finório claro que teria outras opções. Mas, o importante é que se deu oportunidade às jovens de participarem num evento que lhes agradou. Não sou daqueles que acha este tipo de concursos degradantes. Se as jovens têm capacidade de decisão e decidem participar força… Claro que algumas são empurradas pelos progenitores que colocam nas filhas os seus despeitos e frustrações mas a vida é mesmo isto…

Portanto está de parabéns o Eduardo Sousa, o grande mentor e organizador do evento, o Francisco Godinho, promotor oficial que ajudou a conferir a crescente grandeza que o concurso tem vindo a alcançar, os apresentadores, Catarina Sousa e Vítor Martins, as empresas que com o seu apoio permitem que o evento continue, as autarquias que não rejeitam o evento e todos aqueles que participam nem que seja como espetadores.

Com o impedimento do Pavilhão Multiusos por causa de uma Estrela em Ascensão (sim que o Zé é portuga e tem muito orgulho na língua que o nosso D. Dinis oficializou), a alternativa escolhida foi ajuizada. De facto o Jardim da Música seria o local certo se tivessem havido alguns cuidados. O primeiro seria fazer tudo para que o espetáculo acabasse perto das 24h00. E, se tivesse começado às anunciadas 21h00 assim teria sido. Convenhamos que para a vizinhança não terá sido agradável conviver com o ruído do espetáculo até depois da uma da manhã. Sabemos que num evento desta envergadura é difícil cumprir horários mas não ficaríamos bem com a nossa postura crítica se não fizemos esta referência com o pedido de que em próximos eventos naquele local esta situação seja tida em conta.

Continuemos com os cuidados não tidos. O Jardim da Música não dispõe de um equipamento indispensável à satisfação de algumas necessidades fisiológicas inerentes à nossa condição animal, servindo de escapatória para situações de aflição as instalações sanitárias do Centro de Exposições de Odivelas. Sabendo que o evento levaria muita gente ao Jardim da Música deveria ter-se acautelado a abertura do espaço até ao final do espetáculo, coisa fácil até porque o CEO tem segurança 24 horas. Para além de não se ter acautelado essa abertura fora de horas ainda aconteceu que às 22h30, meia hora antes do horário de encerramento do CEO, o Zé quis aliviar-se e as portas estavam fechadas. Eh pá assim não vale.

O Zé, atento leitor do que se vai escrevendo no burgo já tinha percebido que há um órgão informativo que tem algumas posturas menos deontológicas e considera que, tal como se diz no ditado popular que «O hábito não faz o monge», também a detenção de uma carteira profissional não faz o jornalista. Mas claro que cada um é como cada qual e o Finório nem falaria disso se um outro órgão de informação não tivesse sentido a necessidade de publicar um editorial sobre a situação e de se armar em defensor oficioso de outros dois jornais, entre os quais este onde escrevo, não se percebendo bem o motivo dessa referência. Ou pelo menos o Zé não percebeu.

Num comentário a esse editorial a edil de Odivelas escreveu: «Estarei sempre disponível para a imprensa que cumpre os princípios basilares do jornalismo, numa óptica de isenção, imparcialidade e justa busca do direito a informar e a ser informado! Para esse jornalismo e esses jornalistas haverá sempre total vontade de esclarecer toda a verdade e colaborar na feitura da notícia clara, inteira e limpa! O resto não é jornalismo… Mas tão-somente o “resto”!». Desculpem qualquer coisinha mas o Zé tem de comentar o comentário da mestrada presidenta concordando em absoluto especialmente com a definição final de «Resto». Nem o Zé diria melhor. Lol.

No outro dia fui ao Centro de Exposições de Odivelas assistir a uma sessão de apresentação da candidatura do doutor António Costa a manda-chuva do PS como trampolim para manda chuva do país e veio-me logo à alembradura aquele ditado popular que diz: «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades». Cá por Odivelas há um ano ou dois defendia-se Raposo na FAUL porque Marcos não servia. Hoje elogia-se Perestrelo que é o maior. Há uns meses Seguro era o timoneiro certo para pilotar esta Nau Catrineta que se diz plantada à beira-mar. Hoje o homem não serve e o Costa do Castelo é que é a salvação nacional e mesmo sem precisar de sair do nevoeiro. Acho que já o disse e se assim for repito: «Ainda bem que nunca tive pretensões políticas». É que há coisas que o estômago do Zé não consegue mesmo digerir.

Mas valeu a pena ter lá ido. Gostei da apresentadora. Tem perfil, jeito e vocação. Também gostei de ver a presença maciça dos vereadores socialistas de Lisboa a apoiar o seu presidente… O quê? Só estava um! Eh pá, desculpem lá mas o Zé por vezes vê mal que se farta.

Tenho de fechar a loja mas não resisto a contar-vos esta que só soube ontem e não consigo meter no congelador: Um senhor ex-autarca que esteve 12 anos à frente de uma junta algures por aqui perto e que se candidatou a uma câmara também algures por aqui perto, perdeu e ficou desempregado. Ainda tentou Amadora e Sintra mas levou nega. Então lembrou-se de que Odivelas era Terra de Oportunidades e vai daí puxa das influências rosa choque e pimba veio parar cá ao burgo, de forma muito discreta e que pouca gente percebeu. Não, não está câmara mas numa empresa com capitais municipais que a gente pensava que tinha morrido mas ainda está viva. E, parece que até foi o responsável pela vinda a Odivelas de outra estrela também em ascensão.

E agora sim, encerramento de expediente. Volto para a semana, ou não.

Gambuzino ao saco…
Gambuzino ao saco…