Para esquecer… Redação 17 Julho, 2014 Cronistas, Mirante Caros leitores… É mesmo para esquecer. A disputa do mundial de futebol em terras de Vera Cruz acabou de apurar o Brasil como grande derrotado deste Mundial. É verdade… O Brasil sai desta competição sem honra e sem glória, com mais uma derrota pesada, 0-3 com os Holandeses. Infelizmente escrevo estas palavras sem qualquer tipo de satisfação pessoal até porque não fico satisfeito com a desgraça alheia. Deixo aqui um abraço fraterno e solidário ao povo brasileiro que está a sofrer na pele o desgosto de uma equipa sem sabor, sem esquema táctico e sem magia. Infelizmente as equipas de top viveram de algumas ações individuais dos seus maiores artistas ou protagonistas o que deixa as equipas reféns de um só elemento. Veja-se o caso de Neimar, a equipa ficou sem soluções atacantes após a sua lesão. Acho que os verdadeiros protagonistas deste mundial foram os guarda-redes. Poderemos também analisar se o fracasso deste colosso mundial, se é mérito do adversário ou demérito próprio. Sinceramente balanço-me mais para esta última hipótese. O sector defensivo demonstrou ser muito permeável e o meio campo sem imaginação e detentor de uma falta de técnica anormalmente característica no jogador brasileiro. Vai levar muito tempo a esquecer a esquecer este desaire. Ao Filipão o timoneiro do escrete canarinho desceu do céu ao inferno num estalar de dedos. Não vai ter um futuro fácil não. Para esquecer… Os holandeses saem deste Mundial sem saber o que é o sabor da derrota. Cinco vitórias e dois empates e com o melhor jogador do mundial. Roben Van Gaal demonstrou uma vez mais toda a sua capacidade de liderar uma equipa e um País. Falando do nosso cantinho á beira-mar plantado, a Associação de Futebol de Lisboa levou a cabo em Alverca e Sintra, sessões de esclarecimento, tendo em conta a preparação da nova época desportiva, que muito saúdo. São ações como esta em que dirigentes de clubes, conselho de arbitragem e direção da AFL esclarecem e afinam estratégias. Parabéns ao presidente, Dr. Nuno Lobo e a toda a sua direção pela abertura e proximidade com os agentes desportivos. Este é o futuro! Prevêem-se dias muito difíceis para o futebol de formação e para os clubes que ainda sobrevivem. Com as novas tarifas e franquias nos seguros desportivos e as custas do policiamento deixam-me muito apreensivo quanto a um futuro próximo… Enfim… estes assuntos não vão mesmo dar para esquecer. Vítor Cacito