E, cá está de novo o Finório para mais uma crónica semanal, apesar da muita azia que se tem apoderado de alguns ilustres de Odivelas que apesar da Revolução dos Cravos ter ocorrido há quase 40 anos ainda têm alguma dificuldade em lidar com a liberdade de opinião e com as verdades que pretendem esconder. Diz o ditado que «A verdade é como o azeite». Pois, o Finório não é azeiteiro mas também funciona da mesma maneira. Cá comigo a verdade vem sempre ao de cima. Basta chegar cá aos ouvidos do Zé Maria.

 

Com um espirito ameno, como o tempo desta tarde agradável de Verão de S. Martinho, não sei se consigo ter a acintosidade correspondente ao cachet que recebo para cronicar. Mas que fazer, o homem é humano e portanto com os defeitos e virtudes da raça. É normal.

 

O Finório sempre foi contra algumas avenças que persistiam em algumas autarquias mas também sempre achou que algumas das ditas cujas até se justificavam e os avençados cumpriam bem a tarefa para que eram pagos. Um desses casos era o advogado que há mais de 20 anos servia a Junta de Freguesia de Odivelas e nos últimos anos também a freguesia da Pontinha. Com a mudança de executivos o doutor foi “despedido” e substituído por outro, alegadamente mais apto para a função. Eh pá será que todos os presidentes da referida junta, desde o tempo do José Eduardo dos Santos Gonçalves, da CDU, até agora eram tão distraídos que não perceberam que o senhor não servia ou será que as razões serão outras? Cá o Finório tem opinião formada e abalizada mas por agora fecho-me em copas, que é como quem diz, calo-me. Mas olhem que é só por agora.

 

A mim disseram-me que fica fino dar uma no cravo outra na ferradura para amenizar a dureza do discurso. Por isso vou então colocar aqui um voto de parabéns. Angelina Pereira, que já passou por alguns locais do município de Odivelas, sempre com grande competência e dedicação, deixou agora o Gabinete da Presidência onde esteve neste mandato e foi chefiar a Divisão de Cultura. Tenho a certeza que também aqui será igual a ela própria e vai fazer um bom trabalho. Nunca fui muito de beijoquices mas aqui não resisto em enviar uma caixa, das grandes, de beijinhos à Angelina que lá para o princípio do mês que vem vai ser de novo mamã.

 

Já era para ter dito isto mas estava a ver onde as modas iam parar. Mas acho que agora vou ter mesmo que dizer. Muitos dias depois da tomada de posse dos novos executivos das juntas os respetivos sites ainda tinham os executivos anteriores. A primeira a mudar, foi a Póvoa, depois Odivelas e depois a Pontinha. Hoje, 13 de Novembro, Ramada e Caneças ainda continuam a ser presididas por Francisco Bartolomeu e Armindo Fernandes, respectivamente. Eh pá, tenham dó e não enganem os fregueses menos atentos. Eu sei que até custa dinheiro fazer sites novos para as uniões de freguesia mas podem aproveitar os antigos mudando os executivos, ou não?

 

No Facebook alguns mal dizentes, se calhar com pretensões a caçadores de Gambuzinos, mandaram uma bocas dizendo que em paga do que lhe fizeram na Pontinha, o Eugénio Marques ia para a Proteção Civil municipal. Outros não falavam em nomes mas cá para o Zé a coisa era a mesma. Aqui fica um: «Oh Sr, Vereador Coisa e Tal, a sua conduta tem sido execrável, não merece o lugar que ocupa nem tem dimensão para tal, sei o que se prepara para fazer e o seu comportamento é ignóbil, não conseguiu o que queria na Pontinha e por isso vai arranjar uma compensação, até vai conseguir com certeza os seus intentos com a cobertura de quem está acima de si e não sei mesmo se já previamente combinado, mas olhe que eu não estou desmemoriado e a rir não vai ficar com certeza. Até sempre!».

Como o Eugénio foi rejeitado mas não é burro percebeu a coisa e não se calou: «Agora que até já choveu e a “poeira” já assentou um pouquito vamos lá então falar desta situação. Primeiro quero dizer que nem queria entrar neste tipo de conversa aqui neste local, mas como nesta ultima Assembleia Municipal vários colegas Deputados me vieram dar os parabéns “então vais ser um chefão aqui na camara” convém dar algum esclarecimento: Nunca fui contactado por ninguém, nem Vereador nem alguém acima, entendo acima Presidente da Camara. Aliás tenho grande amizade com quase todos os Vereadores e Presidente da Camara e nunca mas mesmo nunca se falou nesta situação. Quero dizer que tenho um emprego há 35 anos onde faço o que gosto e onde sou feliz. Sabe não somos todos iguais tenho duas filhas, uma já formada que esteve desempregada durante 15 meses, durante esses 15 Meses abrimos um concurso para a Junta de Freguesia da Pontinha nem sequer a deixei inscrever-se. Admitimos uma colaboradora para a secretaria dos Bombeiros sabe o que fiz: Fui ao centro de emprego a Loures contratar um desempregado para a associação ter alguns benefícios. Já agora informo a rapariga já está a trabalhar, mas foi ela que procurou o emprego. Só queria ser Presidente da Junta de Freguesia da Pontinha-Famões! Por agora não me deixaram “alguém estranho à Pontinha” de Famões não conseguimos saber! Vamos continuar atentos. Uma coisa lhe digo saio com o sabor de dever cumprido. Aqui continuo a viver num Bairro clandestino numa casa simples mas limpinha. Lembro muitas vezes a minha Mãe a dizer o seguinte “Filho vais para a escola podes ir com as calças “arremendadas” mas tens que ir lavadinho! Acredite sou muito feliz». Ora toma lá!

 

Um ex-presidente de uma junta está agora no executivo de uma união de freguesias mas cá o Finório acha que a coisa não vai correr lá muito bem. Um número um passar a dois nunca correu bem a crer na experiência de vida que o Zé nos seus setenta e muitos foi ganhando. E até parece que lhe facilitam a coisa. A presidente dessa união de freguesias até pediu aos funcionários para continuarem a tratar o senhor por presidente. Oh minha caríssima presidente não estará a pedir chuva? E já agora, se puder explique ao Zé: Porque é que a senhora anda com o seu carrito e o carro da junta anda o ex-presidente com ele? Eh pá os políticos são mesmo bué da complicados.

 

E por aqui me fico com a mágoa de não puder dizer mais nada.

Volto para a semana… Ou não!

Por agora vou-me aos gambuzinos.

Gambuzino aos saco… Gambuzino ao saco…