Esta terça-feira, 30 de setembro, na Escola Básica Francisco Vieira Caldas foi entregue um lanche a uma criança que continha no interior do pão com fiambre um prego completamente enferrujado.

A denúncia foi feita ao Odivelas Notícias Digital por Lurdes Paz, mãe da criança de seis anos a quem foi entregue o lanche. Segundo a nossa leitora felizmente o menino não lhe apeteceu o pão e levou-o para casa. Á noite, ao abrirem o pão, os pais repararam naquela situação.

Na quarta-feira de manhã (às 08h30) Lurdes Paz comunicou a situação à professora Anabela, coordenadora da escola, por telefone e às 12h30 entregou-lhe o pão que a coordenadora, segundo disse à mãe do aluno, enviou para a Câmara Municipal de Odivelas.

Lurdes Paz considera esta situação uma vergonha e muito perigosa quando estamos a falar de crianças de tenra idade. Esta mãe, que teve outros dois filhos nesta escola disse-nos que nunca ouviu falar de nada parecido e que com a empresa que anteriormente servia as refeições na escola nunca aconteceu nada disto.

Lurdes Paz apresentou queixa na Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e exige que seja apurado o responsável por esta situação.

Já enviamos pedidos de declarações à vereadora da Educação, Fernanda Franchi, à Coordenadora da Escola e à empresa que fornece os lanches e vamos continuar a acompanhar esta situação publicando reportagem na edição impressa de 09 de outubro.

Texto: Henrique Ribeiro

Fotografia: Lurdes Paz

2 Responses

  1. JOÃO DURÃES

    Bom dia,
    Acabei de ler a notícia publicada no vosso jornal do dia 3 de Outubro de 2014, sobre “o prego ferrugento dentro do pão “.
    Claro está, que não deviam acontecer coisas deste género, “objetos estranhos no meio de produtos alimentares”. Principalmente pregos, que, podem ser potencialmente mortais.
    Quero apenas realçar, que este facto não pode ser imputado de forma “leviana” como foi, à empresa distribuidora (que não sei qual é), à empresa que fabrica o pão, ou a qualquer outro agente interveniente no processo, pois, desde a empresa que apanha o trigo, até à pessoa que fez a sandes, e, no caso em questão, também deixou passar, visto o pão ter chegado a casa do menino com o prego lá dentro, muitas coisas podem dar origem a casos destes, sem que alguém o tenha feito com a intenção de o fazer, ou, pura e simplesmente não tenha tido cuidado.
    Estamos a falar de produtos de 35 gramas de peso, que são feitos às centenas de milhar todos os dias, e que, só quando é feita a tal “sandes” é que é possível detetar, visto ser elaborado por meios mecânicos industriais.
    Muito obrigado por ter este meio de puder dar a minha opinião.
    Cumprimentos
    J.P.Durães

    NR: Caro leitor
    Os jornalistas não imputam responsabilidades e muito menos de forma leviana. Descrevemos factos e apenas dissemos que havia uma empresa responsavel pelo fornecimento do lanche. Não dissemos que A ou B seriam responsáveis pelo prego, Mas, convenhamos que se estas coisas acontecem é porque alguma coisa falhou e alguém será responsável por essa falha.

    • JOÃO DURÃES

      Boa tarde,
      Eu não me referia ao jornalista, mas sim à mãe da criança, que referiu que quando era a outra empresa, isto não aconteceu nunca.
      Acho apenas, que não tem nada a ver com a empresa que fornece o pão.
      Era mais normal, a empregada que fez a sandes, fazer queixa à ASAE, do que a mãe da criança, porque se a empregada estivesse com atenção, não tinha aberto um pão de 35 gramas ( mais ou menos o tamanho de uma chávena de café ), e não tinha feito a sandes e dado à criança, pois tinha reparado logo no prego.
      Como referi anteriormente, muitas coisas podem falhar até chegar ao consumidor final.
      Dizer que foi o distribuidor, o padeiro, a empresa que fez o pão, a empregada que fez a sandes, continua a ser, no meu ponto de vista, uma forma leviana de chutar para a frente esta situação que nunca deveria ter acontecido, mas, infelizmente, aconteceu.
      Cps
      J.P.Durães

      NR: Caro leitor

      Talvez não tenha percebido bem a situação. O lanches são fornecidos por uma empresa de Catering e em última analise será a responsével por é a última na cadeia de produção a lidar com o alimento. Quando a mãe se refere à empresa não é obviamente à padaria mas sim a empresa que processou e forneceu o lanche.