Ora então cá estamos para mais um relato oficioso de umas valentes caçadas aos Gambuzinos, embora não tenha feito as que gostaria porque as greves dos transportes públicos tolheram-me os movimentos porque estava naquela semana de consciência cívica e ambiental e por isso não queria contribuir com o Dióxido de Carbono do meu popó para o rompimento do hímen atmosférico conhecido como camada do ozono.

 

Para não dizerem que estou avinagrado na altura em que escrevo, vou começar com votos de parabéns. Fica chique não fica? Então vamos lá.

 

Na sexta-feira a Pontinha realizou mais uma Gala dos Campeões. Parabéns pois a todos os distinguidos, que na sua maioria bem merecem. «Eh pá oh Zé lá tás tu com o teu mau feitio. A maioria?», já vos estou a ouvir a protestar. Bom o Zé explica: Há pelas bandas da Pontinha uma associação em que o nome é as iniciais dos seus dois fundadores. Menos mal, embora cá o Zé ache de muito mau gosto. Mas o giro da coisa é que na parte em que são os clubes a nomear os homenageados esta associação nomeia sempre o mesmo técnico e a mesma dirigente que são precisamente os dois fundadores que dão nome à associação. Eh pá, tanto egocentrismo agonia, ou será que o mundo gira mesmo à volta daquelas duas pessoas.

 

Também tenho de parabenizar a doutora presidenta. Para já porque estava bué da gira na Gala, ou seja mesmo, mesmo engalanada. Depois porque podia ter mandado as malvas este evento agora que a Pontinha casou com Famões. Mas felizmente não o fez. Se ao Relvas apeteceu mandar às malvas a identidade local é importante que quem o possa fazer mantenha tudo o que possa reforçar essa dita cuja.

Também lhe dou os parabéns (hoje estou mãos largas) pela escolha dos homenageados por parte da junta e pelo conjunto do espetáculo. Ah e pela escolha da apresentadora, que já agora também parebenizo porque está cada vez mais profissional e… Mais bonita.

 

E como estou mãos largas lá vão mais uns parabéns. Atrasaditos, mas a minha Etelvina está sempre a dizer «Oh homem, mais vale tarde que nunca». E para quem são os parabéns? Para o João Azeitona claro. Depois de uma breve passagem pela Municipália está agora no Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Odivelas. Que faça um bom trabalho são os votos do Zé.

 

Bom, esta crónica hoje vai ficar muito adocicada mas que querem? Fui dar uma volta pelos Centros Comerciais e há tanto Natal, tanto sorriso e tanta Popota que o Zé deve ter apanhado uma overdose de espírito natalício ou outra virose similar. Mas pronto, o que tem que ser tem muita força, sempre o Finório ouviu dizer e por isso amém. Não perceberam? Incultos que nem conhecem a língua que Portugal já falou até o nosso El Rei D. Dinis criar a língua portuguesa que séculos depois o acordo atacou forte e depressa. Bom, expliquemos: Amém, em latim, pode ser traduzido para português como assim seja e como tal continuaremos com parabéns…

 

No sábado a Confraria da Marmelada fez três aninhos e entronizou mais 20 confrades, confreiras e confradinhas e por isso merecem os parabéns do Zé. Estão também de parabéns pelo número de confrarias presentes no evento.

 

Eh pá estava a ver que não avinagrava a coisa mas vi agora um e-mail que muda o tom da coisa. É verdade… Os atrasos não merecem parabéns e o cancelamento da visita guiada também não, assim como os vários enganos no nome do coronel Niza Pato, o novo diretor do Instituto de Odivelas e o empolamento da presença da vereadora Sandra Pereira, que não tem nenhum pelouro relacionado e o quase apagamento dos dois vereadores da coisa, o Edgar Valles com o pelouro da Cultura e Mónica Vilarinho (que também foi Carvalho neste evento) que tem o pelouro das Atividades Económicas, ou seja com a comercialização da marmelada.

 

E por falar em marmelada. Uma das características da pura de Odivelas é ser durinha. Uma das responsabilidades da confraria é promover a qualidade do produto. Pois bem, a marmelada servida no mata-bicho, utilizando uma expressão de uso também confrádico, mais parecia geleia do que marmelada. Até a tipo Odivelas de uma conhecida confeitaria, tem mais consistência. Até houve comensais que iam tomando banho de marmelada porque ao levar a dita cuja à boca ela acabava por cair… Vá lá, deixem a branquinha secar ao sol como faziam as freiras. A energia solar é limpa e não se paga… Por enquanto!

 

E agora que atingi o tom acintoso que se quer nestas crónicas já posso acabar e por isso por aqui me fico.

 

Agora, vou caçar gambuzinos que é que sei fazer melhor.

 

Volto para a semana, ou não.

Gambuzino ao saco… Gambuzino ao saco…