No dia 30 de junho foi apresentado na sala café teatro do Centro Cultural da Malaposta o mais recente livro do pintor, escritor e poeta Henrique Tigo, numa edição que representa o lançamento de uma nova editora do concelho de Odivelas, Ideia Fixe.

Acerca deste evento, o ramadense e também homem das artes e das letras, Alexandre Oliveira, publicou nbo seu Faceboock um texto que, com a devida vénia, não resistimos a reproduzir aqui:
«Foi belo o fim de tarde, ontem no Centro Cultural Malaposta. O artista multifacetado Henrique Tigo fez o lançamento do seu livro “Estranha Forma de Poesia”. É sempre bom quando nos encontramos com artistas e amigos que valorizam o sentir poético e a cultura de um povo que é, sem dúvida, o mais poético de todos!
A presença de José Fanha, que é sempre o relembrar de uma poesia que canta e encanta, que edifica uma inconformidade que é em si revolução. Disse Fanha: “Somos um povo de poetas e revolucionários, de vozes que não se calam, de gente que resiste… mas que (infelizmente) não tem a ousadia de se sentar na fila da frente!”
Mário Máximo que nos brindou com dois poemas de Henrique Tigo numa interpretação que arrepia pela intensidade, pela maneira como nos serve as palavras trabalhando cada sílaba como um escultor e complementando com um gesto que nos prende de princípio a fim a atenção e o tempo.
Henrique Ribeiro, um lutador incansável pela divulgação da cultura e do valor humano, que se lança numa nova aventura que irá trazer à luz do dia, palavras e sentires que são a voz das gentes e a paixão dos poetas, começa bem e com energia para fazer mais, sempre mais.
Que saudades tinha de Maria Graça Melo, e que encanto é estar com essa mulher poema que tanto tem feito pela poesia e pelos poetas! E por falar em amigos poetas, não esqueço Albino José Carvalho Vieira, desarrumador de palavras que muito estimo e admiro.
E que bem que soube ouvir do vereador da Cultura da CMO, Edgar Valles, a preocupação em divulgar a todos o riquíssimo património cultural do nosso concelho.
Um momento também inesquecível foi-nos proporcionado pelo compositor Jorge Ganhão, que voz, que presença fantástica, ouvi-o pela primeira vez mas espero ter o privilégio de o ouvir muito mais vezes!
Por fim um obrigado ao actor Guilherme Leite pelas boas gargalhadas e à Confraria dos Enchidos pelas iguarias que levaram para degustarmos!
Podiam ser muitos mais os dias assim».

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