Pai, esse que é o maior herói de todos os tempos. Para cada um de nós, o pai é a figura de proteção e segurança, o herói por vezes reformado que brilhava na nossa infância por acharmos ser imbatível. Esse mesmo pai, que é um ser humano como nós, com defeitos e virtudes, pronto a nos incutir os valores que considera importantes e a nos orientar neste longo percurso turbulento que é a vida. É o homem que nos pega ao colo, que nos ajuda a levantar nos primeiros passos, que nos ensina as lições da vida, que nos acompanha de perto, que comemora a cada vitória nossa e que está sempre presente caso precisemos voltar atrás.

Enquanto a mãe se apresenta como uma figura de carinho e dedicação, o pai ergue-se com o papel de força e solidez, sendo ambos essenciais ao nosso crescimento enquanto seres humanos. Sem estabilidade e segurança, o teto de uma família cai por completo, e ainda hoje o pai se apresenta como esse pilar.

É certo, que por vezes o pai nem sempre sabe o que é certo nem o que é melhor, mas instintivamente procura dentro das suas forças aquilo que considera importante para o filho. Criar um filho e sobretudo educa-lo é uma tarefa árdua, munida de tal responsabilidade que o pai, da mesma forma que a mãe, procura sempre em si a culpa para os possíveis erros dos filhos. Uma justificativa infundada. Os pais orientam os filhos, incutem-lhes valores e crenças, e aguardam que em idade adulta os saibam colocar em prática. Aquilo que nos tornamos em adultos, o ser humano que escolhemos ser, é influenciado pela educação que tivemos. Do mesmo modo que muitas vezes a educação que nos é transmitida pelos pais é influenciada pela educação que receberam. A parentalidade tem uma base cíclica, onde o papel do pai é essencial e indispensável ao crescimento saudável de uma criança.

Sem a presença de um pai, a criança que vem ao mundo é embalada por um berço cuja existência de uma das pernas foi suprimida. É de louvar no entanto, as mães que conseguem educar um filho sem o auxílio paterno, dada a dupla encarnação de papéis. Por isso valorize o seu pai, ou valorize a sua mãe por ter conseguido ser mãe e pai em simultâneo, ou valorize a figura paterna que tem como referência, se for o caso. Agradeça por ter tido o privilégio de tê-lo na sua vida. De poder chamar “pai” ao homem que lhe deu a vida e que lhe ensinou a viver.

(Ao meu pai, minha estrela guia, obrigada pela vida, pela dedicação, pela força, pelos valores, pela cumplicidade sem igual, pela amizade, pelo amor, e sobretudo, por seres o meu pai).