Pois são caros leitores… Foi criada, há uns anos a esta parte, uma nova tendência ou moda desportiva: Os torneios de fim de época! Para não falar em todos os outros durante o ano.

Banalizou-se este tipo de iniciativas, não havendo “cão nem gato” que não organize um.

Existem os de cariz local ou distrital, que pouco mais servem que não seja para observar jogadores e fazer captações de modo fácil. Note-se que não digo isto de forma depreciativa, é uma constatação de facto a pretexto de finalizar uma época desportiva ou de um convívio. Opções!

Depois temos alguns bons torneios internacionais que podem ser considerados como o prémio de uma época, pagos a peso de ouro mas neste caso não falta dinheiro a ninguém para a inscrição. Fenómenos do Entroncamento!

Estes para além de proporcionarem um contacto desportivo com equipas de outras nacionalidades com mais competitividade, também poderão trazer umas merecidas pequenas férias em sítios simpáticos á beira-mar plantados. Existem para todos os gostos e feitios e em diversas partes do globo.

Estas experiências poderão revelar-se muito enriquecedoras para os atletas e equipas técnicas tendo neste caso contacto com diversas realidades, culturas e diferentes métodos de trabalho.

Até aqui tudo bem! O problema surge quando os jogadores, após acabarem os campeonatos nos seus clubes de origem, acompanham outras equipas e ficam automaticamente sem seguro desportivo.

Pois é… E depois? Temos o cabo dos trabalhos á nossa porta.

De quem é a responsabilidade?

Pois é…

O melhor mesmo é jogar pelo seguro e não deixar o seu filho sair para lado nenhum sem fazer um seguro para esta finalidade. Não é caro e fica descansado.

Parece um pormenor mas imagine que o seu filho tem um acidente desportivo na Dinamarca, por exemplo, e que tenha de ser sujeito a uma intervenção cirúrgica e que poderá ficar retido por duas semanas num hospital a recuperar… Nada impossível.

Terá recursos para se deslocar a esse país e acompanhar o seu filho? Talvez não?

Então contemple na apólice do seguro esta situação.

Não faça de um momento inesquecível da vida do seu filho uma experiência super negativa, basta para isso estar informado e fazer as coisas com devem ser feitas. Sempre ouvi dizer que o seguro morreu de velho. Ditado antigo mas muito apropriado a estas situações.

Escolha um destino destes e se acompanhar a equipa do seu filho não interfira com os ritmos da mesma. Não dê demasiado dinheiro ao seu filho, só o necessário, nem deixe que leve objetos de grande valor que lhe podem trazer problemas desnecessários. Não se esqueça, mais uma vez, que esta pode ser uma experiência desportiva que pode marcar o seu filho para sempre, positiva ou negativamente.

Relaxe, aproveite o meio que o rodeia, divirta-se e entre no verão em grande!

Estes são alguns conselhos porque muitos mais poderiam ser sugeridos.

E… tenha um bom torneio de fim de época!

Vítor Cacito